Professor brasileiro é encontrado morto na capital de Angola

Estado de Goiás vai pagar pelo traslado do corpo

O Itamaraty informou na tarde de hoje que presta apoio nas providências necessárias para viabilizar o traslado do corpo do brasileiro Adélcio Cândido, encontrado morto em Luanda, capital de Angola, onde residia há oito anos. Professor universitário de artes cênicas e ator, ele teve o corpo encontrado, nessa quarta-feira, nas dependências do condomínio onde residia.

A imprensa local informou duas prisões relacionadas ao caso, de dois garotos de programa que, supostamente, foram contratados pela vítima, ainda no sábado. Ambos admitiram o crime à Polícia.

“A dor e a saudade são intensas, mas a minha indignação diante de um quadro tão brutal de violência não me deixa esquecer que nossa luta por uma sociedade justa e fraterna se faz urgente”, escreveu uma prima da vítima, em um perfil no Facebook.

Sem compartilhar detalhes sobre o caso, o Itamaraty, em nota, comunicou que a embaixada do Brasil no país africano mantém contato constante com os familiares da vítima, auxiliando-os na emissão de documentos exigidos para a liberação do corpo e nos demais procedimentos cabíveis.

Segundo o secretário da Superintendência de Assuntos Internacionais de Goiás, Armando Melo, o estado vai pagar o serviço de traslado e trabalha em conjunto com o governo federal para que o corpo da vítima seja trazido de volta ao Brasil o mais rápido possível.

“Não temos como falar em previsão [de data para a transferência do corpo]. Em casos semelhantes que já acompanhamos, com todos os trâmites burocráticos do país e os processos administrativos de Goiás, o prazo médio é de duas semanas.”