As altas temperaturas e o brilho do sol fizeram com que os porto-alegrenses buscassem alternativas de lazer junto ao Guaíba. Entre as alternativas estava o Parque do Pontal, estrutura que voltou a dar vida à área que pertencia ao Estaleiro Só, na avenida Padre Cacique 2.893, entre a Fundação Iberê Camargo e o BarraShoppingSul. O ambiente, que é uma contrapartida em forma de parque público ao investimento privado na região, encantou aos moradores da Capital. O terreno estava abandonado há mais de 20 anos.
“Gostei bastante do espaço, queria encontrar mais opções na cidade. Agora podemos aproveitar mais um pedaço que estava abandonado”, contou a estudante e moradora da zona Sul, Andressa Viana, 24 anos, que levou o pequeno Benjamin, de 3, para se divertir na caixa de areia da praça. Com aproximadamente 10 mil metros quadrados, a área é uma prévia do que vai ser o chamado Parque Pontal, com previsão de 29 mil metros quadrados de dimensão total, quando pronto. Essa é uma das contrapartidas ao empreendimento da BMPar e da Melnick Even, que contempla shopping center, complexo de saúde, hotel e escritórios no espaço do antigo Estaleiro Só.
Foodtrucks, música, bicicletários, mesas e cadeiras estão disponíveis ao público por dois anos. Depois, o espaço vai ser destruído para que seja erguido o Parque Pontal. Por lá também estava o “Camarim Encantado”, onde os visitantes encontravam maquiagens, brilhos e tintas coloridas. A idealizadora do camarim itinerante é Thaila Soares Bueno, que aproveitou a inauguração do Parque do Pontal para conhecer o espaço e também colorir quem passasse por lá. A corretora Dione Faraco pediu para Thaila fazer um arco-íris e escrever “Pontal”, em homenagem ao Parque. Segundo Dione, a estrutura é “tudo que a gente gostaria”. “Era um sonho para toda a população de Porto Alegre”, enfatizou.
