Celebrar a cooperação: esse é o objetivo do Dia C, que acontece neste sábado em mais de 100 cidades de todo o Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, o Dia de Cooperar foi realizado no Parque Farroupilha, também conhecido como Redenção.
O Dia C é um movimento nacional de estímulo à realização de iniciativas voluntárias, contínuas, transformadoras e efetivas, em todos os municípios do Brasil. Já são quase 7 mil voluntários e mais de 146 mil beneficiados diretos pelas açõs de hoje no Rio Grande do Sul. Em todo o País, a meta de 2018 é beneficiar mais de um milhão de pessoas e contribuir ainda mais para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o presidente do Sistema Ocergs–Sescoop/RS, Vergilio Perius, quanto mais cooperativas e voluntários abraçarem o movimento, mais transformações serão vistas em todo o País. “A ONU pediu a todos os países um grande trabalho de promoção de um mundo mais sustentável e mais justo. E fixou 17 metas a serem atingidas e o cooperativismo tem relação com todas elas, como uma educação de qualidade, uma saúde melhor e distribuição da riqueza de forma universal. O cooperativismo muda a vida das pessoas na forma de pensar e de agir. Ninguém nasce cooperativista, como ninguém nasce capitalista ou socialista. Nós nascemos pessoas que somos educadas e a nossa escola é dizer que o sistema de cooperação cooperativista tem melhores resultados”, explica Perius.
A gerente de comunicação do Sistema OCB, que é a Organização Nacional das Cooperativas, Daniela Lemke, veio a Porto Alegre para acompanhar o Dia C. Para ela a importância do evento é mostrar o trabalho das cooperativas para desenvolver a economia e a área social.
“É um evento animado e as pessoas estão bastante engajadas na questão do cooperativismo. É o Brasil inteiro comemorando o dia de cooperar”, saliente a gestora.
Quem passou pelo Parque da Redenção neste sábado pode participar de diversas atividades gratuitas, como corte de cabelo e manicure, oficinas de trabalhos manuais e testes de talento em cooperativismo. O músico Kako Xavier, do Projeto Tamborada, ministrou uma oficina de tambores.
“Estamos trazendo um repertório de um CD que se chama ‘Agora somos nós’, que representa que somos um acúmulo de nós, que nos unimos de uma forma difícil de desamarrar. Trouxe para o evento um projeto que valoriza a história dos tambores do povo negro do Rio Grande do Sul e trazemos esse conteúdo em forma de música e de arte”, descreve Xavier.
