MAS QUE FUTEBOL… QUE NADA!

"Este jornal vai ser feito para toda a massa, não para determinados indivíduos de uma facção". Foto: Arquivo CP

Cheguei à conclusão de que não entendo nada de futebol e gostaria de ser mais atilada e opinar de forma ativa da prosa quando meu marido e seus amigos assuntam durante a transmissão de uma partida, ainda mais agora que estamos no meio de um campeonato mundial. Não sei o que é série A, série B, o que é e pra que serve a Libertadores. Não sei nada, ouço discussões por horas e não consigo me encontrar nesse alvoroto todo. Me dá um ajutório aí Nando Gross, que és um expert no assunto e me dá a barbada de uma forma fácil de entender os principios básicos do mundo futebolístico.

Gostaria de um dia poder discutir sobre quais são as revelações, quem são os destaques, quem teve o melhor amague, o mais caborteiro, ou que amadrinhou melhor o meia pra encaçapar um gol, enfim. E dar pitacos sobre quem será o novo Neymar, o próximo goleiro daqui a 2 anos e coisa e tal, ter essa visão de forma simples.

O que posso opinar é que a atitude daquele lorpa, treinador da Alemanha, repetida e repercutida no jogo disputado com o México, e pior, pelas câmeras do mundo inteiro, cavocando no nariz ou cheirando o sovaco, me tapou de nojo. Lá vou eu saber o que é impedimento, pênalti, às vezes penso que é, mas não é… e as expressões, então, são das mais botadas. É preciso um champolion para decifrar: bicicleta, cama-de-gato, carretilha, carrinho, cavadinha, chaleira, chapéu, chocolate, deixadinha, drible-da-vaca. Lá em Bagé se dizia díble, frango, firula, pedalada, peixinho, trivela… Sei lá… Até namorei jogador de futebol pra ver se aprendia, mas necas… Aprendi muita coisa, mas de futebol nada…

E olha só estas preciosidades das Copas do Mundo: em 1938, Leônidas da Silva marcou um gol descalço e o Brasil venceu a Polônia por seis a cinco. Escobar, zagueiro colombiano, foi assassinado por ter feito gol contra na Copa de 94 nos Estados Unidos. Aos 42 anos e trintas e nove dias, Milla marcou o único gol da Seleção de Camarões contra a Rússia em 1994 e tornou-se o jogador mais velho a balançar as redes em Copas do Mundo. Em 1982, na Copa da Espanha, o Sheik do Kuwait, Al Sabah, invadiu o campo para pedir anulação de um gol da França contra a sua seleção e conseguiu.

E matando uma curiosidade: pelada é o nome dado aqui no Brasil a uma partida amigável de futebol com regras livres, normalmente sem a preocupação com tamanhos de campo, condição dos equipamentos e uniformes, marcações básicas, entre outros aspectos, ao contrário do futebol profissional. Sobre a origem do nome, existem algumas versões para a existência deste termo. Porém, na etimologia, estudo da origem e da evolução das palavras, acredita-se que a palavra possa ter sido derivada do latim, associada a uma metáfora já absorvida no uso comum da língua. “Pelada tem origem controversa, talvez de péla, do Latim pilella, diminutivo de pila, bola, novelo de lã. Assim, independente das versões populares, o termo pelada no futebol nada tem a ver com mulher nua, como muitos acreditavam.

Mas continuo não entendendo nada de futebol, porém, uma coisa eu sei… Não é difícil o ídolo Neymar chamar a atenção da galera, né? Seja pelos desempenhos em jogos de futebol (e agora com a Copa), pelo namoro bumerangue com Bruna Marquezine e até mesmo pelos… cabelos! Vira e mexe, o craque investe em cortes e penteados icônicos. Este último, A la pucha... mais parece um ninho de mafagafos com muitos mafagafinhos… Bueno, gosto é gosto, já dizia uma véia comendo sabão pensando que era queijo. E tenho dito!!!