Mais de metade das crianças e gestantes da Capital ainda não se vacinou contra a gripe

Campanha, já prorrogada, termina em 15 de junho

A cerca de uma semana do fim da campanha, Porto Alegre ainda não atingiu metade da cobertura vacinal contra a gripe entre crianças menores de cinco anos e gestantes. Os índices atingidos até o momento foram de 46,05% e 48,46%, respectivamente.

Na média geral, a cobertura é de 71,18%, menor que a do Rio Grande do Sul, de 75,40%, e que a do País, de 76,51%, de acordo com o “vacinômetro” do Ministério da Saúde.

Até 15 de junho, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mantém a campanha, já prorrogada, em todas as salas de vacina da rede, inclusive com horário atendido nas unidades que atendem dessa forma.

Com a imunização, caem os índices de complicações, internações hospitalares, casos da doença e óbitos decorrentes da gripe. Em fim de maio, o Rio Grande do Sul confirmou a primeira morte de 2018 atribuída à doença. Em São Paulo, o total de óbitos já chega a 71.

Como a vacina precisa de, no mínimo, 15 dias para fazer efeito, a indicação é de que as pessoas sejam levadas ou se dirijam às unidades de saúde com a maior brevidade possível.

Até 7 de junho, os demais grupos de superaram 60% de cobertura: professores (69,56%), trabalhadores da saúde (70,51%), puérperas (75,53%), idosos (78,82%) e indígenas (85,36%). A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é de imunização de 90% de cada grupo prioritário.

O número de doses da vacina administradas pela SMS em Porto Alegre entre 23 de abril e 7 de junho é de 371.004, incluindo 278.988 para pessoas em grupos de risco e 92.016 para pessoas com comorbidades.

A dose só é contra-indicada para pessoas alérgicas a ovo de galinha e derivados e que tiverem histórico de reação anafilática a vacinas anteriores.