Morte de motorista de Uber: Polícia trabalha com hipótese de homicídio

Corpo de Alda Juliane havia sido encontrado ainda na quinta-feira. Reconhecimento ocorreu apenas na noite desse domingo

Após a família identificar o corpo da motorista Alda Juliane da Silveira Coutinho, de 29 anos, na noite desse domingo, a Polícia confirmou à Rádio Guaíba que trabalha com a hipótese de homicídio, mesmo que não seja descartada, ainda, a tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte).

Conforme a delegada Caroline Jacobs, titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Viamão o trabalho de investigação é intenso, já que não foram levados objetos da vítima e ela teve o corpo encontrado com uma marca de tiro.

O corpo de Alda Juliane havia sido encontrado ainda na quinta-feira, no bairro Universal, em Viamão. Ontem, a Polícia localizou o carro dela, na zona Sul de Porto Alegre. A delegada salientou, ainda, que Alda Juliane, além de trabalhar com a plataforma Uber, fazia corridas por fora.

A empresa de transporte por aplicativo informou, por meio de nota que, após checagem de registros internos, verificou que Alda não dirigia pelo Uber desde fevereiro.

Confira a nota na íntegra:

“A Uber lamenta profundamente que cidadãos sejam vítimas da violência urbana que permeia nossa sociedade. Alda Juliane não realizava viagens por meio do aplicativo da Uber desde fevereiro, portanto o crime não tem qualquer relação com sua atividade na plataforma da empresa.”