Horas depois que o Ministério da Saúde decidiu prorrogar a vacinação contra a gripe em função dos impactos da paralisação de dez dias dos caminhoneiros, a Secretaria da Saúde de Porto Alegre confirmou que a cobertura da campanha na cidade é de 66%, inferior aos 71% do Rio Grande do Sul. Com isso, o desafio é, nos próximos 15 dias, buscar 1/3 do público-alvo, que ainda não se imunizou. O prazo original da campanha vencia amanhã.
Até ontem, os grupos com menor índice de imunizados eram o das crianças, com 41%, e de gestantes, com 46,3%. Os professores, trabalhadores da saúde, puérperas, idosos e indígenas superaram 60%. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é de imunizar 90% de cada grupo prioritário.
Conforme dados fornecidos pela Vigilância da Saúde da Secretaria Municipal da Saúde, mesmo que Porto Alegre tenha restrições quanto a circulação dos vírus que compõem a vacina (H1N1, H3N2 e B), o número de casos segue aumentando. Como a vacina precisa de, no mínimo, 15 dias para iniciar a proteção, a indicação é que as pessoas procurem as unidades de saúde com a maior brevidade possível.
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