A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) divulgou nota nesta segunda-feira em que pede que as bases da entidade que não concordarem com a proposta do governo, anunciada ontem, liberem a circulação de alguns itens nos pontos de bloqueio. Entre os itens listados para liberação, estão “combustíveis de toda espécie, inclusive gás de cozinha, produtos destinados à merenda escolar, produtos e alimentos destinados à saúde pública e hospitais, leite e caminhão carregado com adesivo identificador da Defesa Civil”.
“A CNTA pede conscientização de todos os caminhoneiros para que avaliem com cuidado suas decisões sobre a continuidade ou não da paralisação, sob pena de perdermos essas conquistas históricas da categoria”, acrescentou a nota. No balanço divulgado às 16h pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), havia ainda 594 pontos de aglomeração de caminhoneiros em rodovias federais no Brasil, mas sem bloqueio total.
Outra entidade representativa dos motoristas autônomos de carga, a Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam), denunciou, mais cedo, que grupos políticos estão infiltrados nos bloqueios das estradas com o objetivo de prolongar as paralisações e desestabilizar o governo federal.