Dentre os grupos elencados como de risco para a gripe em 2018, Porto Alegre vacinou, até agora, só 37,77% das crianças entre seis meses e cinco anos de idade. Isso significa que seis em cada dez ainda não se imunizaram, a menos de uma semana do fim da campanha, que vai até sexta (1º). Na quinta, os postos não abrem em função do feriado de Corpus Christi. Ao todo, a rede pública da Capital oferece mais de 130 locais de vacinação.
Entre as gestantes, a cobertura também é baixa, de 41,14%. Entre os idosos, grupo com maior número de pessoas, 73% se imunizaram.
Os dados dessa sexta-feira do vacinômetro do Ministério da Saúde apontaram que, dos grupos de risco para influenza, a Capital vacinou 62,68%, no geral. Foram aplicadas 251.402 doses da vacina. A meta é imunizar 90% em cada grupo (crianças, idosos, trabalhadores da saúde, indígenas, gestantes, puérperas até 45 dias depois do parto e professores das redes básica e do ensino superior).
Pessoas com comorbidades (doenças pré-existentes) tomaram mais 76.954 doses. O número total de unidades já administradas na cidade chega a 334.595, incluindo ainda pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
O índice de Porto Alegre é superior ao do país (62,5%) e inferior ao do RS (67,86%). Entre as capitais da Região Sul, Porto Alegre registra o maior número de imunizados, mas, se consideradas todas as capitais e o Distrito Federal, ocupa a 15ª posição.
Goiânia (GO) teve o maior percentual de vacinados entre os grupos, com 106,59%, seguido de Macapá (AP), 98,86%, únicas capitais a atingirem a meta antes do fim da campanha. A menor porcentagem é verificada em Boa Vista (RR), com 28,42%.
