O Sulpetro, sindicato que representa os postos de combustíveis no Rio Grande do Sul, demonstrou “preocupação” com a ausência da temática da gasolina nas discussões entre governo e caminhoneiros em greve. De acordo com a entidade, “o segmento varejista de combustíveis defende a tributação monofásica (de um tributo só) para a gasolina, pois o Rio Grande do Sul é o terceiro estado com a maior alíquota de ICMS do País”. A proposta é de que a gasolina também seja tratada como prioridade, e que a busca por acordos não se restrinjam ao diesel.
Em nota, o Sulpetro ainda mencionou que “é necessário que o governo se responsabilize sobre o peso dos impostos em relação aos combustíveis e seus efeitos à sociedade. No caso da gasolina, quase 50% do valor do produto são impostos federais e estaduais”, salienta o texto. Além disso, o Sindicato criticou a queda nos lucros dos estabelecimentos, tendo em vista que os aumentos repassados ao consumidor não são absorvidos pelos postos.
Sobre a greve, o Sulpetro entende “que a greve dos caminhoneiros já demonstrou à população a importância do movimento; no caso, a necessidade da redução dos custos dos combustíveis, especialmente do óleo diesel. Contudo, a instituição ressalta que o momento é de que haja um acordo efetivo urgente entre União e os caminhoneiros para que não se tenham mais prejuízos, não somente financeiros, mas que envolvam a saúde dos cidadãos, a rotina das pessoas e a ordem pública nacional”, encerra.