Muitos de nós alimentamos esse pensamento desde criança, além, é claro, da paixão que todo o guri tem por “brincar de carrinho! E muitos de nós realizam esse sonho conciliando essa vontade já adultos. Mas a gente sabe que na estrada da vida não temos só idas e vindas… o chão é “ancho” para se trilhar.
A profissão de motorista de caminhão surge no século XX no Brasil, tornando esses bravos viajantes deveras importantes no conjunto da economia do país. Um trabalho que, podemos dizer, é extenso, inseguro e intenso.
Muitos estão nesse caminho há bastante tempo, forcejando para manter o bruto em dia, pagar as contas, para encher as panelas, sustentar os “barrigudinhos”e, às vezes, sendo discriminados, marginalizados, dormindo mal, com uma jornada de 16 a 18 horas de trabalho.
Os caminhoneiros são a mola propulsora deste País, lutam pela aposentadoria, por um reconhecimento maior da profissão, enquanto os senhores de colarinho infestam as salas das Câmaras, se aposentam muito bem, ganham salários absurdos. Homens que não dão nada para este Brasil corrompido. E como disse um caminhoneiro outro dia, revoltado, “… que País é este que quem trabalha não vale nada e o que não vale nada tem tudo? Esse é o Brasil!”
Fica aqui minha admiração e respeito por esses fortes profissionais que botaram a cara para bater e foram à luta por todos nós!