A greve dos caminhoneiros, que entrou no terceiro dia em todo o Brasil, começa a afetar as Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa). Na manhã desta quarta-feira, começa a faltar produtos do setor atacadista, que vêm de fora do Estado. Ainda não há reflexos para os produtores, que transportam cargas pelas rodovias gaúchas.
Conforme a Ceasa, a situação tende a se agravar se a paralisação se mantiver pelos próximos dias, afetando inclusive os produtores. Em algumas rodovias, os manifestantes não permitem que veículos de carga trafeguem.
Hoje, 27 pontos registram manifestações de caminhoneiros no Estado. São nove na malha estadual e 18 na federal. Conforme o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), os protestos acontecem pacificamente, com abordagem de demais caminhoneiros. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) ressalta que há bloqueios para veículos de carga nos pontos em que os trabalhadores estão reunidos.
Na noite de ontem, um caminhão-trator foi alvejado por disparos de arma de fogo quando não parou em uma manifestação na BR 472, no km 480, em Itaqui.