Apenas cinco dos 113 passageiros e tripulantes do Boeing-737-200 que caiu no fim da manhã de hoje nos arredores de Havana eram estrangeiros – os demais eram todos de nacionalidade cubana. A origem dos estrangeiros ainda não foi revelada, segundo a imprensa oficial cubana. Segundo o Itamaraty, que monitora as investigações sobre o acidente, não há informação sobre brasileiros entre as 110 vítimas que morreram.
O mais provável é que os estrangeiros sejam mexicanos, uma vez que a aeronave foi arrendada da Cubana de Aviação por uma empresa daquele país, a Damojh. Apenas três mulheres sobreviveram à queda. No avião, havia 104 passageiros, inclusive um bebê de 2 anos, e quatro crianças, além de nove tripulantes.
De acordo com a imprensa oficial de Cuba, o governo vai oferecer transporte para que os parentes das vítimas possam ir à região de Boyeros, nos arredores do aeroporto de Havana, para identificar os corpos e pertences. O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, foi até o local acompanhado por brigadas de resgate e bombeiros e se solidarizou com as famílias das vítimas, levadas para Hospital Universitário Geral Calixto García.
De acordo com a imprensa oficial, o ministro da Saúde e vice-presidente do Conselho de Estado, Roberto Morales, também foi ao local do acidente e acompanha o atendimento aos sobreviventes.
As causas do acidente ainda não se esclareceram. O avião caiu em uma área agrícola.