A superioridade do Grêmio sobre o Internacional é evidente. Explícita. Este time-base gremista venceu nos últimos 18 meses um Gauchão, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e uma Libertadores. É considerado por muitos, de forma justa, o time que apresenta o melhor desempenho do Brasil. Um futebol encantador.
O Inter, em contrapartida, não consegue uma estabilidade. Com este alicerce de formação, a equipe encontrou dificuldades até mesmo na Série B do ano passado. Alguns jogadores saíram, outros chegaram, técnicos foram trocados (só o Departamento de Futebol segue intacto), mas a estrutura segue inalterada. E os resultados não aparecem, é lógico.
No Grenal deste sábado, o normal é a vitória do Grêmio. Sem polemismos, tampouco inversão de ordem natural. O Grêmio é escancaradamente superior em todos os setores, vive fase melhor, joga em casa, tem mais entrosamento… os argumentos são muitos.
A EXCEÇÃO E A REGRA
O discurso do Inter para buscar a vitória tem como ponto de partida a exceção. A vitória no último Grenal, no Gauchão, depois de um 3×0 para o Grêmio na Arena. Uma situação atípida, evidentemente. Com atipicidades marcantes.
Pode o Inter vencer o clássico? É claro que pode. É futebol. É clássico. Mas será exceção. Por regra, vence o melhor. E quem está melhor, faz tempo, é o Grêmio.
