Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Rádio Guaíba, na manhã desta sexta-feira, o presidente nacional do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Guilherme Afif Domingues, falou sobre a pré-candidatura dele ao Palácio do Planalto pelo PSD nas eleições deste ano. Afif, que foi candidato ao mesmo cargo nas eleições de 1989, quando Fernando Collor de Mello acabou sendo eleito presidente da República, disse foi colocado na disputa por um grupo de pessoas que gostaria que o ‘movimento dos batalhadores’ tivesse presença na discussão política desse ano.
O presidente do Sebrae afirma que encara o desafio de ser pré-candidato com muita seriedade. Afif, que não se define como sendo de direita ou de esquerda, diz que a discussão hoje é sobre o moderno e o antigo.
“Em 1989, surgi num cenário não sendo nem esquerda, nem direita e apanhei dos dois lados. Porque eu digo que direita e esquerda é atraso de concepção. Hoje a discussão é sobre o moderno e o antigo e hoje nós temos uma direita e uma esquerda antiquíssimas. E a modernidade é a visão da libertação, de garantir o sonho de liberdade pra o cidadão, que é ele poder empreender, ser patrão de si mesmo, trabalhar por conta própria e não tendo o Estado nas costas que o atrapalhe, mas sim o Estado que o ajude em saúde, educação, justiça e segurança. O Estado desviou-se de suas funções básicas para entrar num monte de coisas e criar encrenca com burocracia em cima das pessoas. O Estado tem que dar liberdade às pessoas e garantir igualdade de oportunidades”, avaliou.
Afif esteve em Porto Alegre para assinar um protocolo de intenções entre Sebrae e governo do Estado para a criação de um convênio para beneficiar empregadores gaúchos. A cooperação pretende desburocratizar processos, atualizar legislações e elaborar ferramentas ao empreendedorismo. Um projeto de simplificação legislativa será estruturado e um cronograma de ações será estipulado.
