A Prefeitura de Porto Alegre garante que, desde 20 de abril, quando retomou a Operação Tapa-Buracos, intensificou a conservação viária nos pontos de maior circulação de trânsito e no atendimento de demandas represadas do telefone 156. Em sete dias úteis de trabalho, até 30 de abril, as equipes executaram o serviço em 27 ruas e avenidas da Capital. Nas avenidas Bento Gonçalves e Ipiranga, 100% dos buracos foram cobertos, segundo apontou o balanço divulgado hoje.
Conforme o secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim), Luciano Marcantônio, a prioridade é amenizar significativamente a condição asfáltica. “Focamos na Bento e a Ipiranga e já estamos trabalhando na Protásio Alves, na Borges de Medeiros, na Loureiro da Silva e outras. Pedimos que a população nos ajude a fiscalizar e que direcione para o telefone 156 demandas e contribuições”, destacou.
O secretário esclarece que, em um primeiro momento, a Divisão de Conservação de Vias Urbanas (DCVU) da secretaria age somente em buracos que comprometem a segurança no trânsito, com exceção de ondulações, trincas e demandas que exigem maquinário especial. Há hoje três equipes próprias e três terceirizadas atuando no trabalho.
Após três licitações que resultaram desertas, a Operação Tapa-Buracos pode ser retomada graças à compra emergencial de 200 toneladas de Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), empregado na mistura com britas e areia para a fabricação de asfalto na usina do bairro Sarandi.
Duas questões provocaram a dificuldade de encontrar fornecedores: o histórico de problemas de pagamento pela Prefeitura, que ocasionou insegurança no mercado, e a nova política de reajuste de preços da Petrobrás, única fornecedora de CAP do Brasil. A prefeitura prepara um edital de licitação, adequado às novas normas da estatal, que deve ser lançado ainda em maio.
