União e Prefeitura de SP negociavam desocupação de prédio que desabou

Construção passou a ser ocupada irregularmente ao ser cedida provisoriamente à prefeitura da capital paulista, em 2017

Prédio de 26 andares em chamas desaba no centro de São Paulo

O prédio que pegou fogo e desabou no centro de São Paulo na madrugada de hoje vinha sendo negociado entre a Prefeitura e a União para abrigar as novas instalações da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de São Paulo, informou o Ministério do Planejamento. Responsável por administrar o patrimônio da União, a pasta esclareceu, em nota, que a construção não havia sido incluída na programação de vendas de imóveis da União por causa do processo de cessão.

De acordo com o comunicado, a construção passou a ser ocupada irregularmente ao ser cedida provisoriamente à prefeitura da capital paulista, em 2017. Tanto a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) do Ministério do Planejamento como a Secretaria de Habitação da Prefeitura de São Paulo vinham negociando a desocupação e cadastrando os moradores.

“Já havia sido feito o cadastramento dos ocupantes, que somavam cerca 400 pessoas reunidas em cerca de 150 famílias”, destacou o comunicado.

Segundo o Ministério do Planejamento, o superintendente do Patrimônio da União, Robson Tuma, está desde o início da manhã acompanhando pessoalmente a movimentação no prédio. A pasta informou que as pessoas cadastradas no momento do acidente já foram encaminhadas à assistência social da prefeitura.