O Rio Grande do Sul é o quarto Estado com maior número de refugiados no Brasil. São 308 pessoas que deixaram o país de origem por temor de perseguições de raça, religião e opiniões políticas e que vivem no RS. Os dados foram apresentados na quarta-feira pelo Ministério da Justiça.
Ao longo de 2018, o número de refugiados pode chegar a 1.075, pois há ainda 767 pessoas que estão no Rio Grande do Sul e aguardam o reconhecimento da situação de refugiado. A pesquisa não inclui os imigrantes que vieram ao Brasil em busca de novas oportunidades.
O Brasil reconhece 10.145 refugiados de diversas nacionalidades, contudo, apenas 5.134 vivem no País hoje. Os estados que mais recebem refugiados: São Paulo (52%), seguido do Rio de Janeiro (17%), Paraná (8%) e Rio Grande do Sul (6%).
Em 2017, a população venezuelana foi a que mais solicitou reconhecimento da condição de refugiado. Foram 17.865 pedidos, o que equivale a 53% de todas as 33.866 solicitações recebidas no ano passado. Roraima, que mais tem recebido venezuelanos, concentra 47% dos pedidos. Depois está São Paulo (28%), estado que historicamente recebe estrangeiros.
Em relação à origem, as nações com maior número de pedidos foram, além da Venezuela, Cuba (2.373 pedidos), Haiti (2.362) e Angola (2.036). Os cubanos costumam pedir reconhecimento de refúgio para poder entrar no Brasil e seguir até o Uruguai.
Em 1º de janeiro, três cubanos morreram enquanto faziam o trajeto de táxi entre Porto Alegre e o Chuí, fronteira com o Uruguai. Na metade do caminho, sofreram grave acidente na BR 471, em Santa Vitória do Palmar.
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