Capital amplia monitoramento e passa a contar com 1.146 armadilhas contra o Aedes Aegypti

Foto: Cristine Rochol/PMPA

Atualmente, a prefeitura conta com 21 agentes de combate a endemias vinculados ao Imesf. Foto: Cristine Rochol/PMPA
Atualmente, a prefeitura conta com 21 agentes de combate a endemias vinculados ao Imesf. Foto: Cristine Rochol/PMPA

O Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Porto Alegre começa, nesta segunda-feira, a ampliação de armadilhas para o monitoramento do mosquito Aedes Aegypti em diferentes bairros da Capital. Ao todo, serão 141 armadilhas instaladas para monitoramento em bairro da zona Norte.
Entre as áreas que recebem o sistema estão: Sarandi (71 unidades), Jardim Itu (25), Jardim Sabará (25) e Jardim Leopoldina (15). Os bairros Cristo Redentor e Passo D’Areia receberão a instalação de mais 15 armadilhas cada. Com a expansão concluída, Porto Alegre passará a contar com 1.146 armadilhas no sistema de monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes), em 36 bairros da cidade.
A chefe da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores (EVRV) da CGVS, médica veterinária Rosa Maria Carvalho, explica que o aumento do número de armadilhas na região levou em consideração aspectos como a densidade populacional e existência, em anos anteriores, de transmissão autóctone de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (quando as pessoas são infectadas no próprio bairro).
Através das armadilhas, a prefeitura poderá averiguar, semanalmente, o índice de infestação vetorial, em especial de fêmeas do Aedes aegypti nos locais, além de monitorar eventual circulação viral das doenças veiculadas pelo mosquito na região.
Não há previsão de prazo para encerramento do trabalho. Para a instalação das armadilhas, agentes de combate a endemias buscarão a parceria de moradores do bairro. Todas as armadilhas da cidade estão localizadas em imóveis residenciais ou comerciais cujos proprietários concordaram em ceder o espaço e receber, semanalmente, a visita do agente de controle de endemias para vistoria das unidades. Atualmente, a prefeitura conta com 21 agentes de combate a endemias vinculados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf), dos quais 16 exclusivamente na vistoria das armadilhas de monitoramento.