Casal de gaúchos envolvido em fraudes na venda passagens aéreas é preso no RJ

Casal estava escondido bairro Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

Casal estava escondido bairro Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP
Casal estava escondido no bairro Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

O casal de gaúchos envolvido em diversas fraudes na venda de passagens áreas foi preso preventivamente nesta terça-feira, no Rio de Janeiro. As contas bancárias da mulher, de 55 anos, e do marido, de 60, também foram bloqueadas para ressarcir as vítimas. De acordo com a Polícia Civil, o prejuízo do crime chega a R$ 1 milhão.
Os dois estavam escondidos no bairro Recreio dos Bandeirantes, na capital do Rio, quando foram detidos por agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em apoio à Delegacia Especializada na Defesa do Consumidor, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Decon/Deic) do Rio Grande do Sul, que coordenou as investigações.
De acordo com o delegado Rafael Liedtke, o casal, natural de Pelotas, é investigado pela prática de diversos crimes de estelionato cometidos em três estados. Eles fizeram cerca de 150 vítimas. Segundo a investigação, a dupla prometia passagens aéreas mais baratas do que os preços oferecidos no mercado convencional. Assim que a vítima pagava o valor do bilhete, eles sumiam e não entregavam as passagens.

A estelionatária, que nunca havia sido presa, tem (somente no sistema informatizado da Secretaria de Segurança Pública do RS) 29 registros policiais como acusada dos mais variados tipos de fraudes. A primeira denúncia ocorreu em 2007, quando ela foi suspeita de passar cheque roubado.

Os presos, que serão indiciados pela prática de diversos crimes de estelionato (cuja pena máxima prevista no artigo 171 do CP é de até 5 anos de reclusão), serão transportados para Porto Alegre. A previsão é de que eles desembarquem no Aeroporto Salgado Filho no início da noite e, ainda hoje, serão encaminhados ao sistema penitenciário.