Faltando uma semana para o fim da janela partidária, os partidos políticos intensificaram articulações para definir, também, os nomes que vão disputar as duas cadeiras do Rio Grande do Sul ao Senado. Nesta segunda-feira, a confirmação da entrada do ex-prefeito de Porto Alegre José Fortunati no PSB movimentou o campo político.
Além de Fortuanti, o PSB também vai lançar Beto Albuquerque como nome para o Senado. “O PSB vai continuar negociando com todos partidos e não vai abrir mão de indicar os dois nomes ao Senado”, revelou Fortunati.
Com a confirmação de Beto e Fortunati, sobe para sete o número de pré-candidatos gaúchos ao Senado. O Partido Progressista (PP) vai centrar esforços para reeleger Ana Amélia Lemos, assim como o Partido dos Trabalhadores (PT), que pretende indicar apenas Paulo Paim.
Consultada pela reportagem, lideranças do PSDB, DEM, PCdoB, PTB e PRB afirmaram que os partidos ainda não selaram as candidaturas ao Senado. Diferente deles, o MDB pavimenta a pré-candidatura do ex-governador Germano Rigotto, segundo confirmou hoje o presidente do partido, deputado Alceu Moreira. “O Rigotto é o primeiro nome do partido porque o PMDB, em diferentes correntes, já formalizou essa indicação. Mas o próprio Riogotto, sentado aqui com a Executiva, já disse que a candidatura dele não pode servir de empecilho para fazer um acordo maior com a candidatura majoritária”, salienta.
Embora ainda sem bater o martelo, o PSol trabalha com os nomes de Romer dos Santos Guex, ex-candidato à Prefeitura de Viamão, e Érico Correa, que disputou a Prefeitura de Porto Alegre, em 2012. A Rede foi contatada pela reportagem, mas ainda não revelou se o partido vai ou não ter candidato.
Publicidade