Desde a semifinal do Gauchão a possibilidade do confronto entre Grêmio e Brasil de Pelotas tem gerado discussões nas redes sociais e em debates esportivos sobre o tamanho do estádio Bento Freitas. Após a classificação do Tricolor, o diretor executivo de futebol, André Zanotta, pediu que a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) “cumpra o regulamento” do estadual. Ao ser questionado se o problema era a capacidade do estádio, garantiu que o clube atuará onde for determinado pela FGF, mas voltou a pedir o cumprimento do determinado antes do início da competição.
“Se o Bento Freitas tem capacidade registrada na federação de, no mínimo, 10 mil, não tem porque a partida não ser lá. Não questionamos nada. Só julgamos que a federação tenha pleno conhecimento do que tem que ser feito e, a partir da quinta-feira vamos tomar todas precauções. Não em relação ao estádio, pois, onde for determinado, nós vamos jogar”, afirmou o executivo. “Temos que estar atento a todos os detalhes da decisão. O segundo jogo será lá, então, temos mais do que uma semana para se preparar para ir para Pelotas. Temos que focar no primeiro jogo para construirmos uma vantagem e depois pensar na volta”, completou.
O vice de patrimônio do Brasil de Pelotas, Nilton Pinheiro, não demonstra preocupação com o local do segundo jogo da final do Gauchão, principalmente, porque tem documentos dos Bombeiros e órgãos de segurança liberando o local. “Nosso Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) registra a capacidade de 10.501 torcedores no Bento Freitas. Fizemos todo o investimento para ficarmos prontos para a disputa da Série B do Brasileiro. Temos a nossa casa e vamos jogar aqui. O jogo vai ser disputado dentro de campo e o mais competente que vença”, afirmou Pinheiro.
Antes da semifinal contra o São José, quando o Bento Freitas recebeu um bom público, mas que ainda não divulgado pela FGF, o maior ocorreu contra o Inter na fase classificatória, com 5.803. O Brasil tem a terceira melhor média de público da competição com média de 4.123 pessoas.