Sem aporte financeiro da Prefeitura de Porto Alegre, a comunidade da zona Leste promove, nesta sexta-feira, a 59ª edição da Procissão do Morro da Cruz. Em 2018, o evento cênico-religioso dirigido por Camilo de Lélis vai contar com a participação de artistas amadores da comunidade, diferente do que ocorria anos anteriores, quando eram contratados artistas profissionais, que recebiam cachê.
O evento, que acontece desde 1960, fica centrado no elemento religioso. As atividades terão início às 15h no Santuário São José de Murialdo, no bairro Partenon, com previsão de missa campal, procissão e os atos de crucificação e ressurreição, no alto do morro.
Para o secretário Municipal da Cultura, Luciano Alabarse os tempos pedem alterações financeiras e, por isso, não há aporte de recursos orçamentários para o evento. Alabarse afirmou ainda que a Prefeitura contribuiu com a viabilização do palco e licenças para a realização da procissão.
“Nós estamos juntos há 24 anos com o diretor Camilo Lélis realizando a procissão do Morro da Cruz e os tempos pedem alterações financeiras. Mas nós conseguimos e apoiamos através das cruzes e do palco, que tem um motor para realização da tradicional cena. O que existe em comum com todos os outros calendários da cidade é que não há aporte de recursos orçamentários. Mas a presença da Secretaria através desses palcos fundamentais, foram garantidos, assim como as licenças para um evento na rua”, afirmou.
Programação e alterações para realização do evento
A procissão parte da rua Vidal de Negreiros, esquina com 1º de Março, segue pela 1º de Março até a rua Santo Alfredo, vira à direita, seguindo pela rua Santo Alfredo até o topo do morro. Nesta sexta-feira, a rua Vidal de Negreiros fica bloqueada da rua Saldanha da Gama para cima (primeira quadra a partir da avenida Bento Gonçalves).
A linha 344 – Santa Maria – circula, a partir das 7h, no sentido Centro/bairro pela rua Martins de Lima e, no sentido bairro-Centro, pelas ruas Clemente Pereira e Martins de Lima. A rua Santo Alfredo fica bloqueada a partir da rua 1º de Março para cima.
Além da Brigada Militar, uma equipe de segurança particular vigia os equipamentos (palcos e camarins) e organiza o cordão de isolamento das cenas de rua.