A Secretaria Estadual de Educação encaminhou oficialmente, hoje, à Central de Licitações do governo do Estado (Celic), o pedido de abertura da licitação que vai definir a empresa responsável pela conclusão das obras de reforma e restauro do Instituto de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre. O documento dá fim ao impasse sobre a modalidade de contratação, descartando um processo emergencial.
De acordo com o secretário da Educação, Ronald Krummenauer, a escolha da empresa através de licitação, apesar de mais demorada, deve dar mais segurança e transparência ao processo, que envolve R$ 28,5 milhões provenientes do Banco Mundial (Bird).
Na manhã de segunda-feira, representantes dos órgãos envolvidos com a licitação, considerada prioritária pelo governo, se reúnem para debater o assunto.
Construído em 1935 entre o Parque da Redenção e o Campus Central da Ufrgs, o Instituto de Educação Flores da Cunha é considerado patrimônio histórico do Rio Grande do Sul e, por isso, precisa de know-how arquitetônico específico para restauração.
Obras paralisadas desde agosto
As obras, que tinham previsão de entrega em 2017, seguem paralisadas desde agosto do ano passado. São mais de 1,5 mil estudantes e 130 docentes e funcionários que se dividem para ocupar os quatro locais diferentes em que o Instituto passou a funcionar.
As aulas foram transferidas ainda em julho de 2015 e as obras começaram em janeiro do ano seguinte. Após o cronograma de 18 meses ser descumprido mais de uma vez, o contrato acabou rompido com 10% da reforma executada. Como apenas uma empresa participou da licitação, não havia como repassar a obra a uma segunda colocada.