RS registra três incêndios, rebelião e briga em presídios em sete dias

Com a confirmação de uma confusão envolvendo presos, na noite passada, no Presídio Estadual de Camaquã, chega a cinco o número de incidentes envolvendo casas prisionais no Rio Grande do Sul em menos de sete dias. Apenas nas últimas 24 horas, um incêndio também destruiu o albergue de detentos do regime semi-aberto do Presídio Estadual de Carazinho e outro princípio de incêndio atingiu o pavilhão F da Penitenciária Modulada de Canoas.
Em Camaquã, as informações preliminares dão conta de que os apenados passaram a se agredir verbalmente após o apagar das luzes, por volta das 22h. Objetos foram arremessados nas celas, e a Brigada Militar (BM) chamada para conter a confusão. No local, encontraram os presos armados com facas artesanais e dispararam munição não-letal para conter o motim.
No último dia 19, uma suposta rebelião no Presídio Estadual de Dom Pedrito, na região da Campanha, deixou ao menos três detentos feridos. As informações iniciais dão conta de que o protesto começou após a chegada de apenados vindos do Presídio de Alegrete. Alguns detentos colocaram fogo em colchões e o incêndio se alastrou. Três deles tiveram cerca de 40% do corpo queimado e precisaram ser encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao hospital da cidade.
Já no dia 22, um incêndio atingiu a Penitenciária Modulada de Osório, no Litoral Norte, na madrugada desta quinta-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas começaram por volta das 4h e o fogo foi controlado às 7h. Um dos pavilhões do regime semi-aberto foi totalmente destruído. Segundo os Bombeiros, alguns detentos foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por terem inalado fumaça.
Conforme a Susepe, não há relação entre as ocorrências.