Foi confirmado pela Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, o segundo caso de febre amarela no estado desde 2010. O paciente é um jovem de 19 anos que esteve em Minas Gerais, portanto o caso é considerado importado e menos preocupante.
Segundo a Secretaria, o rapaz é morador de São Leopoldo, na Região Metropolitana, e esteve em Nova Lima (MG) entre 23 de janeiro e 4 de fevereiro. Apesar de a mãe do jovem confirmar que ele foi vacinado em 2009, esta informação não consta na carteira de vacinação.
Logo que voltou de viagem e começou a sentir febre e dores, ele procurou atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e depois, foi internado no Hospital Centenário, onde permanece até o dia 13, quando foi transferido para a Santa Casa, na Capital. Lá, ele foi indicado a fazer transplante hepático. No dia 25 de fevereiro ele teve alta.
Morador de Jaguarão é o primeiro caso de febre amarela no RS
O primeiro caso de febre amarela no Rio Grande do Sul foi registrado no município de Jaguarão, na região Sul. Segundo o secretário estadual de Saúde, João Gabbardo, o homem de 27 anos é fotógrafo e esteve em Minas Gerais a trabalho, entre os dias 13 e 27 janeiro.
Ele foi internado em um hospital de Pelotas e apresentou sintomas graves, como febre, edema generalizado e dores musculares. Ele foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas não corre mais risco.
De acordo com o secretário, por ser um caso importado da doença, não altera o planejamento do Estado em relação a febre amarela. Gabbardo salienta que não há preocupações excessivas referente ao diagnóstico e a população deve seguir se vacinando normalmente.
“Não muda nossa orientação, temos que vacinar prioritariamente quem vai para áreas de risco, mas também queremos vacinar toda a população. Até agora, 60% da população do Rio Grande do Sul foi vacinada e queremos ampliar para 90%. Quanto ao caso específico, nossos técnicos fizeram uma inspeção na área próxima a residência e ao trabalho da pessoa e não encontraram focos de Febre Amarela e não há risco de transmissão”, esclarece.