Temer refuta que intervenção no RJ tenha fins eleitorais

Ontem, ministro do STF determinou investigação do suposto vazamento Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

Presidente afirmou que não é candidato, embora queira entrar para a história do país. Foto: Marcos Corrêa / PR / CP
Presidente afirmou que não é candidato, embora queira entrar para a história do país. Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

O presidente Michel Temer refutou nesta quinta-feira em entrevista à Rádio Tupi do Rio de Janeiro, que a intervenção federal no Rio de Janeiro esteja sendo feita com fins eleitorais: “Não sou candidato”, frisou, emendando que sua intenção é entrar para a história como um “grande presidente do País”. “Quem irá responder isso, se a intervenção tem foco eleitoral, é o povo do Rio de Janeiro e não eu, já que não sou candidato”, afirmou. Na entrevista, o emedebista confirmou que vai se reunir nesta quinta-feira com os governadores com o intuito de que eles se mobilizem para ajudar a estancar a crise na área da Segurança Pública em todo o País. Temer lembrou que sete ou oito governadores já pediram ao governo federal o reforço das Forças Armadas em seus Estados, a fim de conter a violência.
“Hoje terei reunião com governadores para mobilizar o País em prol da segurança pública, falarei com os governadores neste sentido”, disse o presidente, acrescentando que sua gestão está fazendo um trabalho integrado neste setor, com planejamento, integração e o desenvolvimento de programas para os mais pobres. “Não basta colocar um homem com fuzil na mão, é importante criar um comando integrado.” À rádio Tupi, Temer disse é necessária uma ação conjugada, “inclusive da sociedade civil para combater a criminalidade e dar paz aos habitantes.” Segundo ele, a primeira semana de intervenção federal foi de planejamento e foi tomado cuidado para “não agredir” o governador do Estado e o prefeito da capital “A sensação de segurança já começa a aparecer; e, em pouco tempo, teremos bons resultados não apenas para o Rio de Janeiro, mas para todo o País”, finalizou Temer.