Três homens são presos em operação de combate a crimes de pedofilia pela internet

Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

Operação Infância Protegida foi deflagrada na manhã desta quarta. Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP
Operação Infância Protegida foi deflagrada na manhã desta quarta. Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

Três homens foram presos durante a Operação Infância Protegida, deflagrada na manhã desta quarta-feira pela Polícia Civil, em parceria com o Instituto-Geral de Perícias (IGP), com o objetivo de combater crimes de pedofilia pela internet no Rio Grande do Sul. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão: três em Porto Alegre, nos bairros São João, Cristo Redentor e Santa Tereza, um em Viamão, na Região Metropolitana, um em Mostardas e um em Alecrim. Um dos presos é de Porto Alegre, do bairro Cristo Redentor, e os outros dois do interior, dos municípios de Mostardas e Alecrim.
De acordo com a titular da delegacia da Criança e Adolescente Vítima do Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), delegada Andrea Magno, a investigação durou cerca de dois meses. “Os presos foram autuados em flagrante pelo delito previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca)”, afirmou.
O crime previsto no artigo é “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”. “Apreendemos um vasto material contendo pornografia infanto-juvenil, como fotos e vídeos, inclusive com crianças de tenra idade”, ressaltou. Foram apreendidos computadores, celulares e pendrives.
Além das ferramentas utilizadas na investigação, a Polícia Civil contou com denúncias de diversas fontes que possibilitaram o rastreamento dos indivíduos. Ainda conforme os presos, com relação a este tipo de delito, não há um tipo específico do criminoso. “São os mais variados tipos de indivíduos, temos pessoas de idade mais avançada e também indivíduos bem jovens”, destacou. O próximo passo, conforme a delegada Andrea, é continuar com as investigações, inclusive para identificar quem são as vítimas dos crimes sexuais.