Famílias que moravam na rua Uruguai começam a ser retiradas do local

Em mais um capítulo da saga iniciada há mais de seis meses, as 14 famílias que estavam morando na rua Uruguai, ao lado da prefeitura de Porto Alegre, no centro, começaram a ser retiradas do local. Neste primeiro momento, a maioria vai para um albergue e três, pelo número de crianças, serão encaminhadas a um abrigo. “Temos a preocupação com as pessoas. E é um processo muito complexo. Com este passo acreditamos que elas estarão em um local protegido e com assistência”, explicou a secretária interina do Desenvolvimento Social, Denise Ries Russo.
Em mais um capítulo da saga iniciada há mais de seis meses, as 14 famílias que estavam morando na rua Uruguai, ao lado da prefeitura de Porto Alegre, no centro, começaram a ser retiradas do local. Neste primeiro momento, a maioria vai para um albergue e três, pelo número de crianças, serão encaminhadas a um abrigo. “Temos a preocupação com as pessoas. E é um processo muito complexo. Com este passo acreditamos que elas estarão em um local protegido e com assistência”, explicou a secretária interina do Desenvolvimento Social, Denise Ries Russo

As famílias são oriundas da Ilha do Pavão e, após um incêndio, em agosto de 2017, ficaram sem moradia. Elas ocupavam um terreno de risco às margens da rodovia, administrada pela Concepa. Após, foram instaladas provisoriamente em uma escola (Ernesto Tochetto) e, segundo os moradores, pela falta de estrutura, optaram por ficar ao lado da prefeitura. No local, eles improvisaram tendas, com lonas e cobertores.
Na rua, cada família ocupava um pedaço da calçada, onde estavam os seus poucos pertences, como roupas e itens pessoais. Apesar do acerto feito na tarde de quarta-feira, ainda no início da manhã desta quinta, uma das famílias apresentava um pouco de resistência por deixar o local. A preocupação era com o desfecho dessa situação. Após acerto, equipes da Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania) começaram a fazer o processo de remoção dos pertences. Os itens ficarão armazenados enquanto as famílias não conseguem alugar um espaço com o benefício do programa POP Rua, que é um bônus moradia.
As famílias, em função do histórico, terão encaminhamento prioritário junto ao Departamento Municipal de Habitação (Dehmab) para programas habitacionais. “É uma proposta objetiva. Fazer o acolhimento das famílias, passar para o bônus moradia e depois tentar uma moradia efetiva”, ressaltou. Ela adiantou que os demais processos serão tratados pela Procuradoria-Geral do Município (PGM), que buscará o ressarcimento junto à Concepa, que é responsável pela área onde as famílias residiam. A Triunfo Concepa informou que ainda não foi citada.