Após desembarque do PSDB do governo Sartori, o Partido Progressista (PP) também vai definir nesta segunda-feira a data para saída da base governista. O diretório estadual estará reunido em Porto Alegre para confirmar o desembarque do governo e ainda definir o nome progressista para disputar a corrida eleitoral ao Palácio Piratini nas eleições de outubro. No horizonte, três datas são estudadas para definir o rompimento com o governo Sartori: 03, 17 ou 24 de março.
A intenção do PP é deixar o governo para definir o nome do pré-candidato progressista ao Piratini para fortalecer ainda mais a sigla, disse o presidente estadual do partido, Celso Bernardi. “O PP vai apresentar uma candidatura própria porque esta é a vontade de mais de 90% das nossas bases. Elas manifestaram esta vontade, então nós vamos fazer uma pré-convenção exatamente para consolidar isso. Evidente que com uma candidatura própria é natural a nossa saída do governo”, frisa.
Até o momento, três indicados disputam a candidatura própria ao governo gaúcho: deputado federal Luis Carlos Heinze; o prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Rech Pasin; e o advogado Antonio Weck, de Novo Hamburgo.
Com o desembarque, o PP deixará o comando das Secretarias da Agricultura e dos Transportes, além da direção do Instituto de Previdência do Estado (IPE), por exemplo. Consultados, os secretários Ernani Polo (Agricultura) e Pedro Westphalen (Transportes) garantiram acatar a determinação do partido.
Tucanos deixam Sartori e liberam 50 cargos no Executivo
Nesta semana, após a saída do secretário estadual de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, do governo Sartori, o PSDB já estima que aproximadamente outros 50 cargos ocupados pelo partido no governo gaúcho devam ser liberados nas próximas semanas. Para o presidente do PSDB gaúcho, Eduardo Leite, o desembarque da base se dá para que a sigla venha a definir uma proposta alternativa para o Rio Grande do Sul, uma vez que o próprio Leite é pré-candidato ao Piratini.
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