Após ser preso neste sábado, o segundo suspeito da morte do jornalista Carol Majewski, ocorrida no último domingo, prestou depoimento ao delegado Fernando Soares na 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre. O jovem de 21 anos relatou que esteve no apartamento de Majewski, mas negou que tenha esfaqueado a vítima.
Ao delegado Fernando Soares, o jovem afirmou que o comparsa teria buscado uma faca na cozinha e começou a esfaquear Majewski. Ele disse ainda que não sabe a motivação para o crime. “A participação que ele declarou no depoimento foi de segurar o jornalista”.
Conforme Soares, o importante para a investigação é que os dois amigos de infância da Ilha da Pintada, admitem que estiveram no local. Logo após, o depoimento o suspeito foi encaminhada para Cadeia Pública de Porto Alegre.
Na sexta-feira, o primeiro suspeito do assassinato foi preso pela Polícia Civil no bairro Cidade Baixa. De acordo com Soares, os dois são moradores de rua, viviam embaixo da ponte do Guaíba e realizavam programas. Majewski foi morto na noite do domingo, dia 14, mas o corpo só foi encontrado no dia seguinte.
O delegado Fernando Soares detalhou o momento em que o jornalista foi dominado e assassinado dentro do próprio apartamento. “O celular da vítima tocou no bolso de um dos jovens e o jornalista percebeu o roubo e pediu o telefone de volta. Um dos suspeitos, que já tinha pego uma faca de serrinha, deu a primeira estocada. Neste momento, o comparsa agarrou Majewski, enquanto outro, com a arma, deu as 30 facadas no pescoço. Eles ainda sufocaram a vítima com um travesseiro para ter certeza de que não voltaria à vida”, explicou.
Conforme Soares, o suspeito mais jovem já conhecia Carol Majewski. “Eles marcaram o encontro com o jornalista, que pediu a companhia de mais uma pessoa”, disse o delegado.