Dezenove horas após haver atropelado 17 pessoas na Praia de Copacabana, na noite dessa quinta-feira, o motorista Antônio de Almeida Anaquim deixou a 12ª Delegacia de Polícia, por volta das 15h30min desta sexta-feira, sem falar com a imprensa. Um bebê de 8 meses morreu e 16 pessoas ficaram feridas no atropelamento. O motorista vai responder pela morte do bebê e lesão corporal das outras pessoas.
Anaquim prestou depoimento ao delegado da 12ª DP, Gabriel Ferrando, que disse mais cedo que um possível ataque epilético no motorista é a principal linha de investigação. Até o momento, a avaliação é de que o caso se trate de homicídio culposo, em que não há intenção de matar.
O delegado argumentou que a legislação não prevê prisão em flagrante para casos de atropelamento em que o motorista se mantém no local do incidente. O delegado também descartou a prisão porque os exames iniciais não apontaram ingestão de álcool e outras substâncias, e também porque o motorista não fazia parte de um “pega”.
Ferrando também considera que a alta velocidade do carro decorreu da disritmia, decorrente do problema epilético.
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