Detran-RJ: motorista que atropelou em Copacabana negou ter doença neurológica ao fazer CNH

O Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) informou, por meio de nota, que o motorista Antonio de Almeida Anaquim, responsável pelo acidente na noite dessa quinta-feira na orla de Copacabana, em que um bebê de 8 meses morreu e 16 pessoas ficaram feridas, negou durante o exame de validação médica da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ter qualquer doença neurológica, inclusive epilepsia.
O órgão informou também que pessoas com epilepsia podem ter carteira de habilitação, mas devem passar por uma avaliação neurológica. Quando apto para dirigir, o condutor, de acordo com a avaliação médica, ganha enquadramento na categoria B, válida apenas para dirigir automóveis.
Na nota, o Detran informou ainda que Antonio Anaquim teve o processo de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação aberto em maio de 2014. No entanto, ele não cumpriu com a exigência de devolução da CNH para realização de curso de reciclagem. Por cometer uma infração de trânsito ao dirigir com a carteira suspensa, o Detran já instaurou o processo de cassação da CNH, como determina a legislação federal de trânsito.