A Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), responsável pela investigação do ataque de hackers ao site da prefeitura de Joia, no Noroeste do Estado, orienta que o valor de resgate cobrado pelos criminosos não seja pago. De acordo com a delegada Luciana Coan, o pagamento não é garantia de que o site seja normalizado. Nesta segunda-feira (15), completa-se uma semana que o portal está fora do ar. Os criminosos exigem um pagamento de US$ 4 mil na moeda virtual bitcoin.
“Como nesses ataques o dano já foi feito, a criptografia dos dados já está com os hackers, a gente orienta a não pagar o resgaste., Eles podem ficar extorquindo as pessoas, exigindo mais dinheiro por ter os dados nas mãos. O trabalho que deve ser feito é o de prevenção. Ter um bom farewell, antivírus e não clicar em links desconhecidos”, orienta Luciana.
De acordo com a delegada, houve outros casos no Rio Grande do Sul em que hackers realizaram esse tipo de ataque. O índice de resolução dos crimes é baixo, pois o criminoso muda o IP do computador (número de identificação) e muitas vezes a localização fica em outros países. Se identificado, o hacker pode responder por crimes de invasão de dispositivo informático e extorsão.
Para ter acesso ao portal novamente, sem pagar o resgate, é necessário um trabalho de perícia nos computadores e a realização de um backup.