A delegada Roberta Bertoldo, responsável pelas investigações do assassinato do garçom Alex Ribeiro da Silva no último domingo retomou hoje os depoimentos acerca do caso. As oitivas com as testemunhas haviam sido interrompidas para que familiares e amigos pudessem participar dos atos fúnebres, que ocorreram ainda no dia de ontem no interior do Estado. Silva tinha 40 anos e foi morto após sair do trabalho na rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa, na Capital.
Conforme a delegada, nenhuma hipótese foi descartada até agora. A menos provável, no entanto, talvez seja a de latrocínio, já que a vítima não carregava pertences na hora do crime. Imagens de câmeras de segurança já estão sendo analisadas, e apontaram para três pessoas em um veículo como os suspeitos para a morte.
Testemunhas relataram que Silva saía do local onde trabalhava, na mesma rua do fato, para se encontrar com uma pessoa conhecida. No caminho, entretanto, teria sido abordado por dois indivíduos que desceram de um carro. Após um curto diálogo um dos homens atirou, e o trio fugiu logo em seguida.
Alex não tinha antecedentes criminais, não era envolvido com com o tráfico de drogas e tampouco fazia uso de entorpecentes, o que descarta a possibilidade de execução relacionada à guerra entre facções.