Preço médio do litro da gasolina no estado sobe 3,54% em abril, diz ANP

Em Porto Alegre, o valor médio se manteve em R$ 5,54

Foto: Edu Garcia/R7

O valor médio da gasolina nos postos do Rio Grande do Sul apresentou uma alta de 1,38% em uma semana, saindo de R$ 5,76 o litro para R$ 5,84, e acumula uma elevação de 3,54% comparado aos R$ 5,64 da primeira semana do mês. No Brasil, o preço médio do litro da gasolina nos postos de abastecimento subiu 0,7%, custando R$ 5,76. O produto está sem mudança de valor nas refinarias da Petrobras há mais de 185 dias.

Os dados do Levantamento de Preços dos Combustíveis (LPC) divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), se referem ao período de 21 a 27 de abril. O menor e o maior preço da gasolina foi encontrado no estado de São Paulo, a R$ 4,69 e R$ 7,97, respectivamente.

Em Porto Alegre, o valor médio se manteve em R$ 5,54, um valor R$ 0,19 mais caro que a semana anterior. Já entre os municípios gaúchos, os preços médios mais baixos foram praticados em Novo Hamburgo R$ 5,22 em 11 postos pesquisados; Sapucaia: R$ 5,22 em 7 postos pesquisados e São Leopoldo, R$ 5,28, em 9 postos. Já o valor médio mais alto é praticado em Bagé: R$ 6,74.

DEFASAGEM

Conforme a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem do preço da gasolina nas refinarias da Petrobras atingiu, em 12 de abril, uma defasagem de 21%, o maior patamar deste ano. Pesa neste percentual, além da alta do preço do petróleo no mercado internacional, a valorização do dólar. O alinhamento de preços obrigaria a Petrobras a reajustar a gasolina em R$ 0,74 o litro, segundo a entidade. No caso do diesel, a defasagem está em 12% nas refinarias da estatal, permitindo um aumento de R$ 0,48 por litro.

No dia 18 de abril, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que, por agora, não há previsão de mudança de preço da gasolina. “Estamos avaliando as condições todas de mercado. Não há razão nenhuma para aumento agora. Estamos monitorando o cenário internacional. Por enquanto não há nada que faça mover. E o preço do petróleo indica isso”, disse Prates, durante o evento do evento “O Fortalecimento da Indústria Naval Nacional e o Setor Energético Offshore”, que aconteceu no Rio de Janeiro.

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