Pesquisa IBEVAR projeta recuperação tímida das vendas do varejo

Projeção é de um crescimento de 0,53% para as vendas varejistas no primeiro semestre de 2024

Crédito: Freepik

O levantamento IBEVAR – FIA Business School projeta um crescimento de cerca de 0,53% para as vendas varejistas do país no primeiro semestre de 2024. Na comparação do segundo trimestre de 2024 com o primeiro do ano anterior, as vendas têm resultado negativo, com queda de 2,44%. Comparando o intervalo de abril a junho de 2024 com o mesmo período de 2023, registra-se um recuo de 0,51% nas vendas do varejo. 

Ampliando o número de categorias observadas, incluindo bens e serviços, com auxílio do monitoramento das redes sociais por meio da utilização de algoritmos de Inteligência Artificial (IA), estão confirmadas as previsões anteriores. Foram consideradas 38 categorias, entre produtos e serviços. Para 24 categorias observa-se recuo das disposições de compra em relação ao trimestre anterior, para 10 aumento e em 4 aponta-se estabilidade. Ou seja, para 63% do número de categorias identifica-se queda. 

“Em quase todas as categorias os movimentos ascendentes ou descendentes são discretos e espera-se uma recuperação, motivada pelo crescimento da massa real de pagamentos, porém essa tendência ainda é muito tímida” explica Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School. 

CONJUNTO DE DADOS

As projeções da pesquisa IBEVAR – FIA Business School são feitas a partir de séries temporais e modelos explicativos baseados na evolução da massa real de dados como pagamentos, taxa de juros e volume de crédito. O segundo conjunto de dados é formado pela opinião manifestada dos indivíduos nas redes sociais.  Tais opiniões são analisadas por meio de recursos de análise semântica (Natural Language Processing) e codificadas de modo a permitir a construção de indicadores. 

A utilização de duas bases diferentes permite que seja feita uma análise das tendências de consumo considerando diferentes perspectivas. Ou seja, os dados secundários estão organizados de acordo com uma classificação pré-estabelecida pelo IBGE. Por outro lado, a classificação obtida com os dados colhidos nas redes sociais advém da própria manifestação dos indivíduos. Além disso, essa segunda avaliação permite expandir a análise das disposições de consumo incluindo uma ampla gama de serviços. O conjunto dessas observações fornece uma visão mais abrangente do ritmo esperado do mercado de consumo. 

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