Uma ação em conjunto dos departamentos de Polícia Civil de Pernambuco e da Paraíba resultou na prisão do suspeito de ter feito ameças de morte ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB) por meio de uma mensagem enviada a um dos filhos do casal nas redes sociais, em 9 de maio. Os agentes prenderam o homem em casa, na cidade de Santa Cruz do Capibaribe (PE).
Endereçada à primeira-dama, a mensagem dizia que o executor havia recebido a promessa de R$ 3 milhões para matar Doria, em 16 de maio e que, para cancelar a ação criminosa, queria R$ 5 milhões do casal. Ainda segundo o texto, integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios, haviam “aprovado” o assassinato.
Após o recebimento da mensagem ameaçadora, a equipe de advogados de João Doria enviou uma notícia-crime com pedido de investigação urgente da denúncia ao delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Rui Ferraz Fontes, pelo crime de extorsão, previsto no artigo 158 do Código Penal.
Ameaça ao governador da Paraíba
O suspeito também era investigado pela polícia paraibana por ter praticado ameaça semelhante contra a família do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB). Na ocasião, o acusado exigia a quantia de R$ 3 milhões para poupar a vida de um dos filhos do político.
Indiciamento
As investigações apontaram que o suspeito teve o celular utilizado na prática da ameaça feita ao governador paulista. A policia também descobriu informações relativas ao dono da conta bancária utilizada para o depósito do valor a ser arrecadado com a extorsão.
A namorada do homem preso mora ao lado da residência de onde partiu o sinal usado para conectar uma página do Instagram que fazia as extorsões. Para os policiais, os suspeitos vinham “furtando” o sinal de internet do vizinho.
