Black Friday: comércio de Porto Alegre vende 8,5% a mais do que em 2017, revela Sindilojas

Pesquisa mostra que mais da metade (53,8%) dos comerciantes da Capital manteve o mesmo volume de vendas de 2017 e 15,4% venderam mais

A movimentação durante a Black Friday deixa otimista o setor lojista. “É um bom indício de que nós teremos, talvez, o melhor Natal dos últimos anos”, avaliou o presidente do Sindicato de Lojistas (Sindilojas) de Porto Alegre, Paulo Kruse. Segundo o dirigente, o crescimento nas vendas chegou a 8,5% em relação ao ano passado. O índice também aumentou 35% em relação a uma sexta-feira normal.

Pesquisa do Sindilojas mostra que mais da metade (53,8%) dos comerciantes da Capital manteve o mesmo volume de vendas de 2017 e 15,4% registraram aumento. A expectativa de vender mais em relação ao ano passado, porém, havia sido declarada por 35,9% dos entrevistados antes da promoção. Produtos como roupas e calçados foram os mais procurados e o ticket médio ficou em torno de R$ 130,58 por consumidor.

Fiscalização do Procon

Em fiscalização a cerca de 200 lojas, além dos shoppings Iguatemi, Barra Sul e Praia de Belas, o Procon Porto Alegre não identificou reclamações quanto aos preços durante a ação. Os fiscais apontaram, porém, que algumas lojas não se prepararam adequadamente para receber um volume maior de consumidores, gerando transtornos, como extensas filas nos caixas para pagamento. Essas lojas serão orientadas a melhorar o atendimento para o próximo ano.

O Procon constatou maquiagem de preços em casos pontuais de vendas online. Foi identificado que algumas lojas divulgaram preços promocionais que já vinham sendo praticados anteriormente. Essas lojas serão notificadas para prestarem esclarecimentos e poderão sofrer autuação.

“Vale lembrar que as promoções em alguns estabelecimentos ainda estão ocorrendo e, o consumidor que encontrar alguma irregularidade ou precisar de orientações pode procurar nossos canais”, declarou a diretora Executiva do Procon POA, Fernanda Borges.

Sobre o não cumprimento da oferta, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece que, independentemente da forma ou do meio de comunicação utilizado, as informações das ofertas e dos anúncios publicitários de produtos e serviços devem ser claras, corretas e precisas. Além disso, o CDC prevê que a publicidade promovida nos meios de comunicação obriga o fornecedor ao cumprimento da oferta divulgada.

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