Servidores da Saúde da Família fazem greve a partir da terça que vem em Porto Alegre

Um dos principais pleitos da classe é o reajuste salarial, que, segundo a categoria, não é concedido há três anos

Foto: Tiago Silveira/ Interlig

Servidores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) decidiram em assembleia, nesta nesta terça-feira, por deflagrar greve geral da categoria a partir de 31 de julho, por tempo indeterminado. “Infelizmente é a última medida que os sindicatos adotam porque a gente sempre tenta buscar o diálogo, mas essa falta de diálogo resultou nessa greve geral”, disse o presidente do Sindicato dos Enfermeiros do RS (Sergs), Estêvão Finger.

Na semana passada, mais de mil trabalhadores paralisaram as atividades por 24 horas. Além disso, um protesto ocorreu em vias da área central. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que a paralisação impactou o atendimento em 49,32% dos serviços de saúde da rede municipal.

Um dos principais pleitos da classe é o reajuste salarial, que, segundo o sindicato que representa a categoria, não é concedido há três anos. Finger também lembrou que a possibilidade do fim de uma gratificação para os 1,8 mil funcionários do Instituto também preocupa. Finger explica que os cerca de 1,8 mil trabalhadores do Imesf recebem a gratificação chamada de Incentivo Por Desempenho. Contudo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que o pagamento desse valor, que corresponde a 10% dos salários dos celetistas, é irregular. Para os enfermeiros, por exemplo, o valor representa R$ 600 por mês. Assim, o Sergs pleiteia uma forma de incorporação desse Incentivo, seja por decreto de lei ou por acordo coletivo.

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