Retiradas do PIS/Pasep atingem quase R$ 800 milhões na primeira semana

Medida pode injetar R$ 39,3 bilhões na economia, considerando os públicos de todas as idades

Na primeira semana do novo cronograma de saques de contas inativas dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) foram sacados R$ 792,4 milhões, informou o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. A pasta ressalta que a medida pode injetar R$ 39,3 bilhões na economia, considerando os públicos de todas as idades, com impacto potencial no Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 0,55 ponto percentual.

Durante a primeira semana de liberação, entre os dias 18 e 22 de junho, foram atendidos 613.814 cotistas, sendo quase 490 mil entre 57 e 59 anos, até então não contemplados pelos saques.

A primeira etapa do calendário termina nesta sexta-feira. Quem não sacar nesse período, só recebe o recurso a partir de agosto, mas já com os valores referentes à remuneração do fundo dos meses de junho e julho.

Todas as idades
No dia 8 de agosto, serão liberadas as transferências eletrônicas (TED’s) para os cotistas que tenham conta na Caixa e no Banco do Brasil. Entre 14 e 28 de setembro, a autorização para o saque vai ser ampliada a todas as idades, diferentemente do que ocorria até então, quando só tinha acesso o trabalhador de 70 anos ou mais, aposentado, com doença grave ou invalidez ou herdeiro de titular da conta. No dia 29 de setembro termina o prazo da flexibilização.

Quem pode sacar
Podem fazer o saque servidores públicos e pessoas que trabalharam com carteira assinada de 1971, quando o governo criou o PIS/Pasep, até 1988. Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 fica sem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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