O buraco que se formou na freeway, a BR 290, nesse domingo e causou congestionamento teria sido causado por um rompimento de uma galeria que fica abaixo do asfalto. Segundo a CCR, administradora da rodovia, a estrutura, composta por canos que levam água de um lado para outro, é antiga e fica a mais de cinco metros de profundidade.
O gerente de operações da CCR, Paulo Linck, relatou à reportagem que a empresa faz monitoramento semestral das drenagens. A última vez tinha sido no mês de setembro, há menos de 45 dias. “E quando fizemos esse trabalho, não encontramos nenhum problema que apontasse para isso”, explicou.
Questionado sobre a possibilidade de interditar os dois lados da rodovia, Linck disse que não é possível afirmar isso enquanto as avaliações estiveram ocorrendo na estrada.
O asfalto cedeu no período da tarde, no sentido Litoral-Porto Alegre, entre os kms 46 e 47, em Glorinha. O incidente ocorreu na faixa da direita e pelo menos cinco carros sofreram avarias na ocasião. Um Fiat Uno precisou ser removido por guincho.
Devido ao congestionamento que se formou, a Polícia Rodoviária Federal chegou a orientar motoristas para que evitassem deixar as praias naquele momento, sugerindo viajar na madrugada ou na manhã do dia seguinte.
O trânsito flui no local, mas com alterações, uma vez que há trabalhadores e máquinas na estrada. Quem vem no sentido Litoral-Capital pode utilizar uma das faixas que está disponível ou utiliza duas faixas na contramão. Já quem viaja no sentido contrário, duas faixas estão isoladas, podendo utilizar outra faixa e o acostamento.