A província de Shiga no Japão enfrentou em 1896 uma enchente que durou mais de 200 dias e resultou em 29 mortes. Trinta e cinco mil residências foram atingidas. A região que é banhada pelo lago Biwa, que é o maior do Japão, e desenvolveu uma série de ações para minimizar os impactos de tragédias climáticas, como as enchentes. A localidade desenvolveu por exemplo um mapa de risco dos desastres hídricos e um controle de inundações. Em outras palavras, há quatro ações em desenvolvimento constante.
Obras de reparos fluviais, que permite um controle sobre a fluidez da água do lago; preparação, que são estratégias de evacuação e de treinamento da população em caso de desastres; elevação de terrenos residenciais e a restrição sobre o uso de terras, diminuindo a exposição da população ao risco; e a coleta de água conforme necessário.
Essas ações integram o mapeamento local, que é mais detalhado do que o nacional, dando assim mais agilidade na resposta.
Ficou bem visível na fala dos integrantes do poder público que são responsáveis pelas áreas o planejamento efetivo, medidas contínuas e a revisão de tais iniciativas periodicamente. Por exemplo, o mapa local será revisado em 2025. Fora isso, todas as medidas são avaliadas na sua aplicação.
A visita em Shiga, nesta segunda-feira, marcou o primeiro dia oficial da missão do governo gaúcho à Ásia, que é liberada pelo governador Eduardo Leite. Na visita também houve o reforço da irmandade entre as duas regiões, o Rio Grande do Sul e a província, com o objetivo de ampliar a troca de experiências, entre outros.