O Rio Grande do Sul está entre os três estados brasileiros com maior potência instalada de energia solar na geração própria em telhados e pequenos terrenos. Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a região acaba de ultrapassar 2,9 gigawatts (GW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
A potência instalada coloca o estado na terceira posição do ranking nacional da ABSOLAR. O estado possui mais de 321 mil conexões operacionais, espalhadas por 497 municípios, ou 100% dos 497 municípios da região. Atualmente são mais de 434 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.
Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Rio Grande do Sul a atração de R$ 15,1 bilhões em investimentos, geração de mais de 88 mil empregos e a arrecadação de R$ 4,5 bilhões aos cofres públicos. Para Mara Schwengber, coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio Grande do Sul, o avanço da energia solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil.
“O estado gaúcho é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.
Já Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, ressalta que o avanço da energia solar ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, economizando água nos reservatórios das hidrelétricas e reduzindo a necessidade de queima de combustíveis nas termelétricas durante o dia.
“Além de contribuir diretamente para geração de emprego e renda, economia no bolso dos consumidores e redução das emissões de poluentes, a tecnologia fotovoltaica também alivia o uso da infraestrutura de transmissão, otimizando a operação e diminuindo perdas elétricas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos”, conclui Sauaia.