Apagão cibernético: empresas dizem que corrigiram falhas, mas impacto residual pode persistir

Problema afeta usuários do Windows globalmente e prejudica operações de grandes empresas, como companhias aéreas e bancos

Foto: Record TV/Arquivo

As duas companhias responsáveis pelo apagão cibernético global nesta sexta-feira (19) afirmaram já ter corrigido as falhas que desencadearam o problema.

A CrowdStrike, empresa de segurança cibernética, informou que uma atualização com uma correção já foi implementada. O erro teria ocorrido “em única atualização de conteúdo para hosts do Windows”.

Já a Microsoft, responsável pelo Windows, emitiu um comunicado em que afirma que “a causa subjacente [do apagão] foi corrigida, no entanto, o impacto residual continua afetando alguns aplicativos e serviços do Microsoft 365″.

A falha no Windows afetou bancos, companhias aéreas e empresas de outros setores em diversos locais do planeta. No Brasil, clientes do Bradesco e de sua marca digital Next, do Banco Pan e do Neon enfrentavam dificuldades para acessar suas contas.

Grandes empresas aéreas, como American Airlines, KLM, Ryanair, Delta, United Airlines, entre outras, estão com dificuldade para embarcar passageiros devido à falha massiva no Windows.

Nos Estados Unidos, os aeroportos de Los Angeles, La Guardia (Nova York), Filadélfia, Fort Lauderdale, Washington-Dulles, Washington-Reagan, Detroit, Dallas-Fort Worth, Atlanta e Charlotte enfrentavam atrasos médios nos voos de até 157 minutos, de acordo com o Flightradar24.

O mesmo cenário se repetiu em importantes terminais aeroportuários da Europa, com atrasos em massa em Amsterdã, Zurique, Paris (Orly) e Londres (City e Stansted).

Em muitos desses aeroportos, os cartões de embarque e as etiquetas de bagagens estão sendo preenchidos de forma manual devido à impossibilidade acesso aos sistemas eletrônicos.