Barras de ouro e armas são apreendidas em ação contra irregularidades na Companhia Riograndense de Mineração

Segundo a Polícia Civil, empresa ofertou previamente bens para a CRM

Foto: Polícia Civil / Reprodução

A Polícia Civil desencadeou na manhã desta quarta-feira a segunda fase da operação Off Road, que busca apurar supostas irregularidades na Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Foram cumpridos hoje quatro mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, incluindo a sede da empresa na Capital e na casa de outros dois servidores públicos.

De acordo com a Polícia Civil, foram apreendidas duas armas de fogo irregulares e nove barras de ouro. Até o momento, uma pessoa foi presa em flagrante.

Conforme os investigadores, durante a compra de três caminhões modelo Randon Perlini, cedidos por mais de R$ 2 milhões para compor a frota da CRM, teriam ocorrido diversas ações que apontariam que uma empresa ofertou previamente os bens para a companhia, com a suposta anuência de diretores da CRM. A partir daí, ocorreu uma série de atividades que teriam culminado a vitória da empresa no processo licitatório.

1ª fase 

Nessa terça, policiais civis já haviam cumprido mandados na sede da companhia, situada em Candiota, no Sudeste do Rio Grande do Sul. Além da sede, residências em Santa Cruz do Sul, pertencentes a empresários sócios da empresa vencedora de um processo licitatório também foram alvo da Polícia Civil. Dois servidores da CRM foram ouvidos pela Polícia.

Nomeada de Operação Off Road, a investigação da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECOR), da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCCOR), apurou que durante a aquisição de bens para compor a frota da companhia ocorreram diversas ações que apontam que uma empresa particular ofertou previamente os bens para a CRM.