A Defesa Civil estadual já recebeu 117 decretos de situação de emergência em razão da estiagem, que persiste no Rio Grande do Sul. Outras 13 cidades já noticiaram que fizeram o mesmo, mas a documentação ainda não chegou.
Os pedidos de socorro mais recentes vêm de cidades como Dezesseis de Novembro, Estrela Velha e Vila Nova do Sul. Até o momento, o governo estadual homologou 35 decretos e o governo federal reconheceu 34.
Embora considerado alto, o número de cidades em emergência ainda equivale a cerca de 1/3 das 336 que recorreram à mesma prática no verão de 2022, compara o subchefe de Proteção e Defesa Civil do órgão, coronel Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira. “Queremos dizer que o efeito e o impacto da estiagem no período atual são menores, se comparados aos do anterior, embora não deixe de ser uma grave situação”, pondera o coronel.
De acordo com ele, a estiagem vem se tornando cíclica no RS, requerendo cada vez mais ações de prevenção. “Estamos passando pelo quinto ano de enfrentamento dela, mas temos atuado. Mesmo durante a pandemia, as secretarias de Agricultura e Obras não pararam nas ações de perfuração de poços artesianos, especialmente para suprir de água essas localidades que carecem de acumulação de água. Também são construídas cisternas para fins de abastecimento humano, animal e para a agricultura”, aponta.
Oliveira também disse acreditar que a tendência de menos municípios decretando situação de emergência deva seguir ao longo dos meses de fevereiro e março, com o retorno de chuvas regulares por volta de maio.
*Com informações do repórter Felipe Faleiro/Correio do Povo
