Em um dia de alívio doméstico e externo, o dólar atingiu hoje o menor valor em quase três semanas no país. A bolsa teve forte alta e alcançou o nível mais alto em dois meses.
O dólar comercial encerrou a quarta-feira vendido a R$ 5,181, com recuo de R$ 0,021 (-0,4%). A cotação começou o dia em alta, chegando a R$ 5,23 pouco antes das 10h, desacelerou durante a manhã e passou a cair fortemente ao longo da tarde, após a ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciar o secretariado.
A moeda norte-americana atinge com isso o menor valor desde 23 de dezembro, quando era vendida a R$ 5,16. Nos 11 primeiros dias de 2023, a divisa acumula queda de 1,88%.
No mercado de ações, o dia teve euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.517 pontos, com alta de 1,53%. Com ganho pelo sexto pregão seguido, o indicador alcançou o nível mais alto desde 14 de novembro.
Fatores domésticos e externos contribuíram para o bem-estar do mercado nesta quarta. No Brasil, os investidores receberam bem as nomeações dos novos secretários do Ministério do Planejamento, indicando o compromisso com o gasto público. Durante a cerimônia, a própria ministra anunciou que a Secretaria de Orçamento Federal vai vetar medidas que violem a Lei de Responsabilidade Fiscal.
No mercado internacional, os investidores se mostraram otimistas com a divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos em dezembro, que ocorre amanhã. Caso os preços subam menos que o esperado, crescem as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) elevar os juros da maior economia do planeta em apenas 0,25 ponto percentual na próxima reunião, em 25 e 26 de janeiro.
*com informações da Reuters
