Rio vai ter quiosque para família de congolês morto na Barra da Tijuca

Estrutura de madeira com nome de Moïse Kabagambe deve ficar pronta em 60 dias

Foto: Tomaz Silva/ABr

A prefeitura do Rio de Janeiro e a concessionária Orla Rio iniciaram nesta quinta-feira a construção do Quiosque Moïse, no parque Madureira, na zona Norte da cidade. A estrutura deve ficar pronta em 60 dias e vai ser cedida à família do congolês Moïse Kabagambe, assassinado em 24 de janeiro deste ano em um quiosque na Barra da Tijuca.

A morte do jovem congolês causou indignação e protestos pela brutalidade com que ocorreu. Câmeras de segurança do quiosque registraram o espancamento. A vítima procurou os responsáveis pelo local para cobrar o pagamento por um trabalho realizado.

Nas imagens, é possível ver que o congolês é derrubado no chão por um homem e, na sequência, recebe vários golpes deste e dos outros agressores, que seguem batendo mesmo depois de ele ter sido imobilizado.

Prisão
Três homens que participaram das agressões a Moïse foram presos temporariamente e tiveram a prisão confirmada em audiência de custódia: Fábio Pirineus da Silva, o Belo; Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove, e Brendon Alexander Luz da Silva, o Tota.

Inicialmente, a prefeitura do Rio ofereceu à família a concessão do próprio quiosque onde ocorreu o assassinato, mas os familiares recusaram por motivos de segurança. Como alternativa, a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento viabilizou a concessão do espaço no Parque Madureira.