O Movimento RS 118 Sem Pedágio, criado por entidades empresariais e que agrega vereadores, prefeitos, deputados e a comunidade da região metropolitana, avalia proposta alternativa a de concessão da rodovia pelo Governo do Estado com o propósito de evitar o pedagiamento.
O coordenador do movimento, Darcy Zottis, destaca que apresentou a proposta ao governador Eduardo Leite, mas para avançar no estudo precisa de sinalização favorável. Na proposta, a conservação da ERS 118 seria viabilizada com a concessão da ERS 010, planejada para ligar os municípios de Porto Alegre a Sapiranga.
“A empresa vencedora da concessão da 010, construiria e cobraria pedágio nesta, e faria a manutenção e investimentos necessários na 118.” Até lá, segundo Zottis, a ERS-118 ficaria sob a responsabilidade do Estado.
“O que não podemos admitir é concordar com o equívoco de pedagiar área urbana, de fluxo pendular, doméstico e diário. A BR116 entre Porto Alegre e Novo Hamburgo não tem pedágio. A RS 118 é o mesmo caso. Outro pedágio com a mesma característica do proposto pelo governo, o da Free Way em Gravataí, recém foi transferido pelos mesmos motivos. Então é inadmissível permitirmos a instalação desta praça de pedágio na 118”, concluiu o coordenador.
A Secretaria Extraordinária de Parcerias do Estado do RS informou que segue analisando as mais de duas mil sugestões que foram feitas durante audiências públicas e encontros com autoridades públicas e do setor privado ao longo do ano passado.
Também comunicou que a localização exata do pedágio da ERS 118, que consta no bloco 1 do programa de concessões, ainda não está definida. Essa definição ainda está sob análise do governo e não há previsão de anúncio. A previsão que existe, segundo a Secretaria de Parcerias, é a de fazer o lançamento do edital para a concessão do bloco 1 no primeiro trimestre de 2022.